(Atividade nº 5) A Educação no Brasil

O Brasil na era Pombalina
Discentes: Angelina Xavier, Cybelle Medeiros, Eliete Vieira, Elisa Souza, Eulla Nascimento, Maria Elaine, Mirelly Oliveira, Wedja Leandra
Contexto histórico
  • Século XVIII - Surgem as ideias iluministas na Europa;
  • Déspotas esclarecidos – Reis absolutistas que receavam perder seus poderes, começaram a conciliar ideias iluministas.
  • Tratado de Mathuen (1703)– Assinado entre Portugal (em crise) e Inglaterra (potência econômica mundial).
  • Em 1756, Marquês de Pombal assume o posto mais alto do governo português – Primeiro Ministro, e realiza reformas econômicas, administrativas e educacionais;
  • Em 1759 - Marquês de Pombal expulsa os jesuítas de Portugal e do Brasil;
  • Meados do século XVIII - Brasil enfrenta crise na produção açucareira com a concorrência estrangeira.
  • Minas Gerais – Descoberta do ouro –  a produção durou do final do século XVII a meados do século XVIII.
  • Rio de Janeiro- passa a ser a capital do Brasil - Com a mineração surge uma organização social diferente: urbanização, valores mais flexíveis que os da aristocracia agrária, eclosão cultural na sociedade de Minas.
Sebastião José de Carvalho e Melo – Conde  de  Oeiras – Marquês  de Pombal.
Nasceu – 13 de maio de 1699
Fase do cidadão Sebastião – 1699 a 1738
Iniciou a vida pública – 1738
Fase diplomática – 1738 a 1749
Fase governativa - 1750 a 1777
Fase de exilio e morte – 1777 a 1782


Educação
As Aldeias Missioneiras
  • A animosidade crescia contra a Companhia de Jesus;
  • 10% de arrecadação dos impostos e doações de terras;
  • Segundo Pombal a Companhia queria formar um “Império Temporal Cristão”;


A Reforma Pombalina no Brasil
  • Alvará de 28 de junho de 1759.
  • Total destruição da organização jesuítica e sua metodologia.
  • Instituição de aulas régias
  • Criação do cargo de diretor de estudos.
  • Realização de concurso para escolha de professores.
  • Instituição das aulas de comércio, gramática latina, grego e retórica.
  • A educação da Mulher.


Efeitos da expulsão dos Jesuítas do Brasil
  • Destruição de oficina tipográfica, livros e manuscritos (1747);
  • Não foi substituído o ensino regular de imediato (1759 a 1772), houve retrocesso no sistema educacional;
  • As ideias circulavam em: panfletos, cópias manuscritas, textos clandestinos, e os estudos eram em lugares improvisados;
  • Outras ordens religiosas atentas à educação: carmelitas, beneditinas e franciscanas.


Providências após a expulsão dos Jesuítas
  • 1772 – Implantado o Ensino Público oficial;
  • Nomeação de professores para as Aulas Régias;
  • As ideias “afrancesadas” – as recomendadas por Pombal e as condenadas;
  • Seminário de Olinda, em Pernambuco (1798) inaugurado pelo bispo Azeredo Coutinho, tinha como base as ideias iluministas, para formar padres e educadores;
  • Nova metodologia de ensino – Pensamento pedagógico da escola pública e laica.


Ensino Profissionalizante
  • Casas de Fundição e de Moedas – Minas Gerais
  • Ensino Especializado (5 a 6 anos) destinava-se aos filhos de homens brancos e empregados da própria casa.
  • Habilidades dos aprendizes eram avaliadas por bancos examinadoras, caso fossem aprovados recebiam certidão de aprovação.
  • Centros de Aprendizagem de Ofícios nos Arsenais da Marinha no Brasil: traziam Operários especializados de Portugal, pessoas recrutadas pela policia a noite e presos.
  • A Atividade manual, exercida por artesãos habilitados informalmente, era desqualificada e depreciada pelos escravocratas.


A Educação da Mulher
  • As meninas aprendiam a costurar e outras prendas domésticas e os meninos a ler, escrever e contar;
  • Escapavam do analfabetismo as meninas enviadas a conventos de Portugal ou das Ilhas Atlânticas;
  • Os Estatutos do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória (Recife), redigidos por D. José Joaquim de Azeredo Coutinho (1798 – Lisboa)-12 “recolhidas” iriam administrar e seriam mestras das educandas.
  • Os vícios da educação doméstica segundo o bispo de Pernambuco comprometiam a educação necessária para as mulheres governar sua casa.

Considerações
No século XVIII permanecia o grande contraste entre o Brasil e a Europa. Apesar das transformações sociais e políticas no Velho Mundo, o Brasil continuava escravista, dependente economicamente e opresso pelo colonialismo.
Nesse contexto, o analfabetismo era comum e a educação precária e restrita a poucos, uma vez que os jesuítas foram mais eficazes na formação dos burgueses, das classes dirigentes e na tarefa missionária entre os índios. Na sociedade em que o trabalho manual estava a cargo de escravos, permitiu-se a formação de uma elite intelectual com o saber universal e abstrato voltado para o bacharelismo, a burocracia e as profissões liberais. O que resultou um ensino clássico, que valorizava a literatura e a retórica, enquanto desprezava as ciências e as atividades manuais, aumentando assim, ainda mais, a distância entre os letrados e a maioria da população anal- fabeta.


Referências
ARANHA, M. L. de A. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006 (p. 189-197)
SAVIAN, D. História das ideias Pedagógicas do Brasil. 4.ed. – Campinas, SP. Autores Associados, 2013. (Coleção memória da educação).
ZINET, Caio. Qual o legado da ditadura civil-militar na educação básica brasileira?. Disponível em:<http://educacaointegral.org.br/reportagens/ditadura-legou-educacao-precarizada-privatizada-anti-democratica/>. Acesso em: 02 fevereiro 2018


Brasil: de colônia a Império


Discentes: Alanna Moraes, Brenda Cavalcanti, Carolina Maria Giulia Gomes, Keronlaynne Kerla, Letícia Mota,
Manuela Barbosa e Mírian Rafaelly.


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SLIDES Brasil: de colônia a império


















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Brasil: A Educação Contemporânea


Discentes: Bianka Leal, Cibelle França, Cryslane Morais, Emmylayne Silva, Gislaine Silva, Joziane Silva, Maria Andrea de Oliveira, Priscila Barbosa.


  • Primeira república (1889-1930)

A primeira república também designada de república velha, república dos coronéis, república do café com leite e república oligárquica. Em que a escolha dos governantes não é necessariamente democrática, mas controlada por uma elite.


A EDUCAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA:


  • Organização Escolar;
  • Constituição Republicana de 1891;
  • A Política Café com Leite (1890-1900);
  • A Reforma Benjamim Constant (1890);
  • A Reforma Francisco Campos (1931);
  • As Primeiras Universidades.


  • Era Vargas (1930-1945)
Getúlio Vargas tornou-se muito popular por seus discursos com propostas para as reformas educacionais, foi criado
em 1930 o Ministério da Educação e Saúde. Em 1932 é criado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que é um importante documento elaborado por educadores liberais. Educação na base de 1934 define o papel da União em manter o ensino de nível secundário e superior. Educação na constituição de 1937. Reformas Gustavo Capanema, Leis Orgânicas do ensino industrial secundário e comercial.


  • República Populista (1945-1964)

A nova Constituição Brasileira de 1946, levou a educação brasileira à grandes mudanças. A educação como direito de todos, onde prevalece a ideia das Escolas Públicas, a Escola Primária passou a ser obrigatória.


Reflexos na Educação: Lei de Diretrizes e Bases de 1961 (LDB); Fundação da Universidade de Brasília (1961);  
Criação do Conselho Federal de Educação (CFE) e dos Conselhos Estaduais de Educação (CEE).
Ginásios, Colégios Vocacionais; Colégio de Aplicação da Universidade de São Paulo (USP). Todos acabaram beneficiando as elites.


Campanha em Defesa a Escola Pública: Movimento que ficou conhecido como “Manifesto dos Educadores Mais uma Vez Convocado”. Enfatizando questões de políticas educacionais.


Movimentos: Centros Populares de Cultura (CPC); Movimentos de Cultura Popular (MCP); Movimentos de Educação de Base (MEB);


  • Ditadura Militar (1964-1985)


Com o desaparecimento do estado de direito, o período da ditadura civil-militar foi marcado pela reforma universitá- ria de 1968 e do 1º e do 2º graus de 1971 que deixaram marcas profundas na educação brasileira. Essas reformas seguiam os pressupostos teóricos do tecnicismo, foram autoritárias e visavam atrelar o sistema educacional ao mo- delo econômico dependente, imposto pela política norte-americana.


Reforma universitária de 1968: Unificou o vestibular, extinguiu o cargo de professor universitário titular em determ-
inada disciplina, aglutinou as faculdades, instituiu licenciaturas de curta duração e desenvolveu um programa de pós
graduação.


Reforma  1º e do 2º graus de 1971: Aglutinou-se o primário com o antigo ginásio,  suprimindo-se o exame de admis-
são, criação de escolas únicas profissionalizantes, reestruturação do curso supletivo,  mudança curricular, causando
o desaparecimento de disciplinas como filosofia, a aglutinação de história e geografia,que passou a ser Estudos
Sociais,  inserção de Educação Física, Educação Moral e Cívica, Educação Artística, Programa de Saúde e Religião
(sendo optativa ao aluno e obrigatória á instituição)


  • Redemocratização (1985)


Com a abertura política, os partidos extintos voltaram a legalidade, bem como as organizações de representação
estudantil. Nesse processo de transição democrática intensificou-se a luta pelo retorno da filosofia no currículo, as
análises do rescaldo da ditadura possibilitaram debates e conferências de educação que visavam recuperar a es-
cola pública e valorizar o magistério.


Referências


ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. ed.
São Paulo: Moderna, 2006. p. 293-329.


AVELINO, Wagner Feitosa. Educação na Era Vargas. Disponível
em:<https://www.webartigos.com/artigos/educaçao-na-era-vargas/92753/>. Acesso em: 03 fevereiro 2018


Portal Educação. Revolução de 1930 e a era Getúlio Vargas: histórico da educação no Brasil. Disponível
em:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/revolucao-de-1930-e-a-era-getulio-vargas
-historico-da-educacao-no-brasil/34885>. Acesso em: 03 fevereiro 2018


TEIXEIRA, Diogo de V.; VESPÚCIO, Carolina R. O direito à educação nas Constituições brasileiras. Disponível
em: <https://jus.com.br/artigos/29732/o-direito-a-educacao-nas-constituicoes-brasileiras>.
Acesso em: 05 fevereiro 2018

Paulo Freire: a trajetória de um educador


Discentes: Camila Alves, Danilo Magno, Débora Stefane, Giselly Almeida, Joseana Morais, Mariana Lira, Mary
Lurdes, Raíssa Auanne, Séfora Micaela e Vitória Andrade.

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